sexta-feira, 29 de novembro de 2013

PROLETÁRIOS DO MUNDO INTEIRO


É uma delícia superior a leitura de um grande humorista. É o que acontece quando temos sob os olhos um texto de Luís Fernando Veríssimo, uma flor de pessoa. Essa delícia superior, pudemos saboreá-la há dias nas páginas de “O Globo”, quando o grande gaúcho, como um novo Capitão Rodrigo, puxou a faca  da suposição de que se poderia, para resolver o problema de que teríamos dois sistemas judicantes, um que só vale para o PT e outro para os outros (não se pode esquecer que, para quem sabe ler, um pingo é letra), se criasse um conselho arbitral formado por representantes dos dois sistemas. “Desde que não fosse presidido pelo Barbosa, claro.”

Isto nos leva a crer que o ilustre e querido gaúcho amarrou a sua égua na previsão do Delúbio de que tudo acabaria por ser uma piada de salão...


Ou o ponto principal do humorismo do grande humorista seria o preconceito de raça? Afinal, ele é petista e lulista fanático...