É
uma delícia superior a leitura de um grande humorista. É o que acontece quando
temos sob os olhos um texto de Luís Fernando Veríssimo, uma flor de pessoa.
Essa delícia superior, pudemos saboreá-la há dias nas páginas de “O Globo”,
quando o grande gaúcho, como um novo Capitão Rodrigo, puxou a faca da suposição de que se poderia, para resolver
o problema de que teríamos dois sistemas judicantes, um que só vale para o PT e
outro para os outros (não se pode esquecer que, para quem sabe ler, um pingo é
letra), se criasse um conselho arbitral formado por representantes dos dois
sistemas. “Desde que não fosse presidido pelo Barbosa, claro.”
Isto
nos leva a crer que o ilustre e querido gaúcho amarrou a sua égua na previsão
do Delúbio de que tudo acabaria por ser uma piada de salão...
Ou
o ponto principal do humorismo do grande humorista seria o preconceito de raça?
Afinal, ele é petista e lulista fanático...