sábado, 2 de maio de 2015

FIM DE LINHA


Por falta de tempo para manter dois blogues, o RIO DAS VELHAS fica encerrado aqui. A 

continuidade das matérias que vinham sendo nele publicadas se dará em na página O ALMIRANTE, 

oliveirapena.blogspot.com.br.

Meu muito obrigado àqueles (poucos) que o visitavam.

domingo, 26 de abril de 2015

PETRÓPOLIS EM SUAS ENTRANHAS


PETRONOEL


PETRÓPOLIS VIII


PETRÓPOLIS VII


PANEM NOSTRUM QUOTIDIANUM


PARÁFRASE DE RONSARD


Foi para vós que ontem colhi, senhora,
Este ramo de flores que ora envio.
Não no houvesse colhido e o vento e o frio
Tê-las-iam crestado antes da aurora.

Meditai nesse exemplo, que se agora
Não sei mais do que o vosso outro macio
Rosto nem boca de melhor feitio,
A tudo a idade altera sem demora.

Senhora, o tempo foge... o tempo foge...
Com pouco morreremos e amanhã
Já não seremos o que somos hoje...

Por que é que o vosso coração hesita?
O tempo foge... A vida é breve e vã...
Por isso, amai-me... enquanto sois bonita.


Manuel Bandeira
A Cinza das Horas



O NAVIO NEGREIRO
tragédia no mar


'Stamos em pleno mar... Doudo no espaço
Brinca o luar - dourada borboleta;
E as vagas após ele correm... cansam
Como urba de infantes inquieta.

'Stamos em pleno mar... Do firmamento
Os astros saltam como espumas de ouro...
O mar em troca acende as ardentias,
- Constelações do líquido tesouro...

'Stamos em pleno mar... Dois infinitos
Ali se estreitam num abraço insano:
Azuis, dourados, plácidos, sublimes...
Qual dos dois é o céu? qual o oceano?...

'Stamos em pleno mar... Abrindo as velas
Ao quente arfar das virações marinhas,
Veleiro brigue corre à flor dos mares,
Como roçam na vaga as andorinhas...

Donde vem? onde vai? Das naus errantes
Quem sabe o rumo se é tão grande o espaço?
Neste Saara os corcéis o pó levantam,
Galopam, voam, mas não deixam traço.

Bem feliz quem ali pode nest'hora
Sentir deste painel a majestade!
Em baixo - o mar... em cima - o firmamento...
E no mar e no céu - a imensidade!

Oh! que doce harmonia traz-me a brisa!
Que música suave ao longe soa!
Meu Deus! como é sublime um canto ardente
Pelas vagas sem fim boiando à toa!

Homens do mar! Ó rudes marinheiros,
Tostados pelo sol dos quatro mundos
Crianças que a procela acalentara
No berço destes pélagos profundos!

Esperai!... esperai!... deixai que eu beba
Esta selvagem, livre poesia...
Orquestra - é o mar, que ruge pela proa,
E o vento que nas cordas assobia...

(...)

Por que foges assim, barco ligeiro?
Por que foges do pávido poeta?
Oh! quem me dera acompanhar a esteira
Que semelha no mar - doido cometa!

Albatroz! Albatroz! águia do oceano,
Tu que dormes das nuvens entre as gazas,
Sacode as penas Leviatã do espaço,
Albatroz! Albatroz! dá-me estas asas.

II

Que importa do nauta o berço,
Donde é filho, qual seu lar?
Ama a cadência do verso
Que lhe ensina o velho mar!
Cantai! que a morte é divina!
Resvala o brigue à bolina
Como golfinho veloz.
Presa ao mastro da mezena
Saudosa bandeira acena
Às vagas que deixa após.

Do espanhol as cantilenas
Requebradas de langor,
Lembram as moças morenas,
As andaluzas em flor!
Da Itália o filho indolente
Canta Canta Veneza dormente,
- Terra de amor e traição,
Ou do golfo no regaço
Relembra os versos de Tasso,
Junto às lavas do vulcão!

O inglês - marinheiro frio,
Que ao nascer no mar se achou,
(Porque a Inglaterra é um navio
Que Deus na Mancha ancorou),
Rijo entoa pátrias glórias,
Lembrando, orgulhoso, histórias
de Nélson e de Aboukir...
O francês - predestinado -
Canta os louros do passado
E os loureiros do porvir!

Os marinheiros helenos,
que vaga iônia criou,
Belos piratas morenos
Do mar que Ulisses cortou,
Homens que Fídias talhara,
Vão cantando em noite clara
Versos que Homero gemeu...
Nautas de todas as plagas,
Vós sabeis achar nas vagas
As melodias do céu!

III 

Desce do espaço imenso, ó águia do oceano!
Desce mais... inda mais... não pode olhar humano
Como o teu mergulhar no brigue voador!
Mas que vejo eu aí... Que quadro d'amarguras!
É canto funeral!... Que tétricas figuras!...
Que cena infame e vil... Meu Deus! meu Deus! Que
[horror!


IV



quinta-feira, 23 de abril de 2015

QUITANDINHA I


RAPOSOS


RAPOSOS


RIO DE JANEIRO III


RIO DE JANEIRO II


OS INCONFIDENTES


CONCLUSÃO PARA DESPACHO


Aos dezessete dias do mês de julho de mil e setecentos e oitenta e nove anos, nesta Vila Rica de Nossa do Pilar do Ouro Preto, faço esta inquirição da devassa conclusa ao Doutor Desembargador Pedro José Araújo de Saldanha, Ouvidor Geral e Corregedor desta Comarca, do que para constar, fiz este termo; e eu o Bacharel José Caetano César Manitti, Escrivão nomeado, o escrevi.

5.1 - Conclusos

Em virtude da Portaria do Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor Visconde de Barbacena, Governador e Capitão General desta Capitania de Minas Gerais, pela qual se ordena esta Devassa, o Doutor Ouvidor da Comarca do Sabará, José Caetano César Manitti, Escrivão nomeado para na mesma escrever, lhe junte por apenso o papel ou informação apresentada ao Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor pelo Tenente-Coronel Basílio de Brito Malheiro, a quem fará avisar para vir sem perda de tempo jurar o conteúdo nela para assim ficar juridicamente legalizada. Vila Rica, 17 de julho de 1789.


Saldanha


5.2 - Data

Aos dezessete dias do mês de julho de mil e setecentos e oitenta e nove anos, em casa da residência do Doutor Desembargador Pedro José Araújo de Saldanha, do Desembargo de Sua Majestade Fidelíssima, Ouvidor Geral e Corregedor desta Comarca, onde eu, o Bacharel José Caetano César Manitti, Ouvidor e Corregedor da do Sabará, Escrivão nomeado, fui vindo, e sendo aí, pelo dito Ministro me foram dados estes autos com o seu despacho retro, que houve por publicado em mão de mim Escrivão, e mandou se cumprisse e guardasse como nele se contém, do que para constar fiz este termo, e eu o Bacharel José Caetano César Manitti o escrevi.


6 - Inquirições de Testemunhas  (II)

6.l  -  ASSENTADA

Aos dezoito dias do mês de julho de mil e setecentos e oitenta e nove, nesta Vila Rica de Nossa Senhora do Pilar do Ouro Preto, e casas de residência do Desembargador Pedro José Araújo de Saldanha, Ouvidor-Geral e Corregedor desta Comarca, onde eu, o Bacharel José Caetano César Manitti, Ouvidor e Corregedor da do Sabará, Escrivão nomeado para esta diligência pelo Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor Visconde de Barbacena, Governador e Capitão General desta Capitania de Minas Gerais fui vindo, e sendo aí, por ele dito Ministro  foram inquiridas e perguntadas todas as testemunhas abaixo declaradas, cujos nomes, naturalidades, moradas, ofícios, idades, ditos e costumes são os que ao diante se seguem; do que, para assim constar, fiz este termo; e eu, o Bacharel José Caetano César Manitti, Escrivão nomeado, o escrevi.


Autos de Devassa da Inconfidência Mineira
Câmara dos Deputados - Interventoria do Estado
de Minas Gerais  -  1976.


segunda-feira, 20 de abril de 2015

RIO DE JANEIRO


SANTA TEREZINHA


SÃO JOÃO DEL REI


PETRÓPOLIS


SETE LAGOAS


OS NOVOS INCONFIDENTES


REFORMA

Jair Dantas Ribeiro

Jair de Barros Vasconcelos

Jair Monteiro Furtado

Jairo Cabral da Silva

Jandyr Ferreira dos Santos

Jarbas Barbosa Lopes

Jarbas Ferreira de Souza

Jason Simões

Jayme Martins

Jayro Amorim Chaves

Jeferson Cardim de Alencar Osório

Jener Margalho Viegas

Jerônimo do Amaral

João Baptista Stávola

João Barbosa da Paz

João Batista

João Batista Barroso de Menezes

João Bosco Lobo de Oliveira

João Carelli

João Carlos Palma Gordim

João Carlos Prats

João da Silva

João de Araújo

João de Deus Borba

João de Deus Gasso

João de Deus Goulart Cerveira

João de Deus Nunes Saraiva

João de Deus Nunes Saraiva

João Emílio de Santana

João Evangelista Mendes da Rocha

João Francisco de Castro Vasconcellos

João Fregonesi Netto

João Garcia Losano

João Guerreiro Brito

João Jones da Silva

João José Ribeiro Júnior

João Jota Viegas

João Lindolpho Costa

João Luís Coimbra

João Luís Coimbra

João Luiz de Souza

João Nildo Noschang

João Pedro Peçanha de Souza

João Pereira de Moraes Filho

João Pinheiro da Silva

João Rabello de Mello

João Sarmento

João Thiago Cotta

Joaquim Andrade dos Santos

Joaquim Antônio de Oliveira

Joaquim Francisco Rodrigues de Freitas

Joaquim Gouvêa de Albuquerque

Joaquim Louzada Mariante

Joaquim Miranda Pessoa de Andrade


Publicação da Câmara dos Deputados
em homenagem às vítimas do golpe
ianque-udeno-eclesio-empresarial-militar
de 1º de abril de 1964.