segunda-feira, 9 de setembro de 2013

A BÍBLIA SAGRADA


Palavras de Coélet, filho de Davi, rei em Jerusalém.

Vaidade das vaidades ― diz Coélet ― vaidade das vaidades, tudo é vaidade.

Que proveito tira o homem de todo o trabalho com que se afadiga debaixo do sol? Uma geração vai, uma geração vem, e a terra sempre permanece. O sol se levanta, o sol se deita, apressando-se a voltar ao seu lugar e é lá que ele se levanta. O vento sopra em direção ao sul, gira para o norte, e girando e girando vai o vento em suas voltas. Todos os rios correm para o mar e, contudo, o mar nunca se enche: embora chegando ao fim do seu percurso, os rios continuam a correr. Todas as palavras estão gastas e ninguém pode mais falar. O olho não se sacia de ver, nem o ouvido se farta de ouvir.

O que foi, será,
o que se fez, se tornará a fazer:
nada há de novo debaixo do sol!

Mesmo que alguém afirmasse de algo: “Olha, isto é novo!”, eis que já sucedeu em outros tempos muito antes de nós. Ninguém se lembra dos antepassados, e também aqueles que lhes sucedem não serão lembrados por seus pósteros.


Ecl 1, 1-11