Compadre meu
Quelemém é um homem fora de projetos. O senhor vá lá, na Jijujã. Vai agora, mês
de junho. A estrela-d’alva sai às três horas, madrugada boa gelada. É tempo da
cana. Senhor vê, no escuro, um quebra-peito — e é ele mesmo, já risonho e
suado, engenhando o seu moer. O senhor bebe uma cuia de garapa e dá a ele
lembranças minhas. Homem de mansa lei, coração tão branco e grosso de bom, que
mesmo pessoa muito alegre ou muito triste gosta de poder conversar com ele.