quarta-feira, 18 de setembro de 2013

MINHA PEDRADA VIRTUAL



Bem dizia o Delúbio que tudo isto, um dia, ainda se tornaria piada de salão. Hoje foi um dia histórico. O dia em que o Brasil, que sempre foi um monte de merda, decidiu que vai continuar indefinidamente, pelos tempos afora, um monte de merda, repito.

Com todos aqueles trejeitos de advogado que acha bonito ser adevogado, o Celsinho decidiu que o resultado do 6 ou 7 a 4 era muito significativo, se esquecendo de que, pela sua lógica, 6x5 também é significativo e, portanto, deveria merecer um novo julgamento.

Uma coisa que me deixou abismado foi o cara ter dito que era melhor conceder um novo julgamento aos quadrilheiros do que correr o risco da ameaça, feita por um deles, de recorrer a um tribunal internacional... Este país não tem um órgão supremo do judiciário? Não? Por que o medo? Por que conceder recursos num tribunal que toma decisões em última instância?

Enquanto isto o pobre e negro que roubou, por fome, um pão na padaria é crucificado entre trezentos outros “criminosos”, numa sala que não comportaria mais que dois ou três, torturado, estuprado, esquecido de qualquer providência da máfia de preto.

Os crimes de que falam os autos levados à reunião de hoje foram praticados, na verdade, no stf. Lavagem de dinheiro e formação de quadrilha é com eles mesmos. Claro que é preciso excetuar os 5 que votaram contra a palhaçada dos infringentes. Mas os outros... Estes estão a serviço do partido nacional socialista dos trabalhadores brasileiros, o partido do maior embromador da história do Brasil, que agora tem a sua bancada na corte, como diz o adevogado que gosta de falar bonitinho.

Meus parabéns ao ministro Gilmar Mendes, que se levantou, no começo da fala do defensor dos quadrilheiros, deixando sua cadeira vazia durante todo o “voto” que decidiu do futuro do Brasil: vai continuar indefinidamente, pelos tempos afora, um monte de merda. Tive a esperança de que o Joaquim Barbosa renunciasse à presidência, mas infelizmente não deu.

Minha pedrada virtual é a seguinte: a partir de hoje, Brasil nunca mais. Vou trocar a matéria deste blogue. Não vou ver noticiário nacional. Acompanhar a BBC é muito bom. Campeonato brasileiro, adeus. Não gosto de enfiar a mão na merda.

Citando o Jabor: Ok, Dirceu, você ganhou.


Cambada!