Torva
Babel das lágrimas, dos gritos,
Dos
soluços, dos ais, dos longos brados,
A
Dor galgou os mundos ignorados,
Os
mais remotos, vagos infinitos.
Lembrando
as religiões, lembrando os ritos,
Avassalara
os povos condenados,
Pela
treva, no horror, desesperados,
Na
convulsão de Tântalos aflitos.
Por
buzinas e trompas assoprando
As
gerações vão todas proclamando
A
grande Dor aos frígidos espaços...
E
assim parecem, pelos tempos mudos,
Raças
de Prometeus titâneos, rudos,
Brutos
e colossais, torcendo os braços!
Cruz
e Sousa
Broquéis