TORRE
DE OURO
Desta
torre desfraldam-se altaneiras,
Por
sóis de céus imensos broqueladas,
Bandeiras
reais, do azul das madrugadas
E
do íris flamejante das poncheiras.
As
torres de outras regiões primeiras
No
Amor, nas Glórias vãs arrebatadas,
Não
elevam mais alto, desfraldadas,
Bravas,
triunfantes, imortais bandeiras.
São
pavilhões das hostes fugitivas,
Das
guerras acres, sanguinárias, vivas,
Da
luta que os Espíritos ufana.
Estandartes
heróicos, palpitantes,
Vendo
em marcha passar aniquilantes
As
torvas catapultas do Nirvana!
Cruz
e Sousa
Broquéis