O “poeta”, que deu continuidade à poesiasinha tradicional
que se fingia de vanguarda, e que tentou ser no Brasil, imaginem!, o anti-poeta
X., de fama e influência mundiais, foi de esquerda e direita, dependendo da
direção dos ventos predominantes. Hoje tenta dar a entender que formou nas alas
de resistência à ditadura ianque-eclesiástica (para só mencionar duas das perigosas
ligações que ornam a sua “biografia”). Mas é sempre bom lembrar que fez um sinal de pare! para mim, para que me
mantivesse bem longe de sua ilustre figura e não prejudicasse a sua “carreira”,
naqueles velhos tempos em que vivi a experiência dos leprosos da Idade Média e
dos judeus no regime de Hitler, para aproveitar a feliz expressão do Dr.
Amílcar Martins. Carreirismo medíocre é isto aí.