sábado, 26 de outubro de 2013

LIVRE

Ele elogiou-lhe a profundidade da escrita.
Não respondeu. Primeiro,
não se vendia por uns elogios. Segundo, 
não sabia de que profundidade ele falava. 
Se da sua cona, se da sua própria penetração. 
Quanto a esta,
ela mantinha as dúvidas.



Margarida de Melo Campos