BRAÇOS
Braços
nervosos, brancas opulências,
Brumais
brancuras, fúlgidas brancuras,
Alvuras
castas, virginais alvuras,
Lactescências
das raras lactescências.
As
fascinantes, mórbidas dormências
Dos
teus abraços de letais flexuras,
Produzem
sensações de agres torturas,
Dos
desejos as mornas florescências.
Braços
nervosos, tentadoras serpes
Que
prendem, tetanizam como os herpes,
Dos
delírios na trêmula coorte...
Pompa
de carnes tépidas e flóreas,
Braços
de estranhas correções marmóreas,
Abertos
para o Amor e para a Morte!
Cruz
e Sousa
Broquéis